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07/11/2012
Pela terceira vez, o Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) promovem ações do Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy no Peru. Desta vez, o evento será realizado na cidade de Chiclayo nos dias 6 e 7 de dezembro.Da missão no Peru, participarão cerca de 25 empresas brasileiras e também empresários vindos da Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela e Panamá dos setores da indústria, tecnologia, comércio e serviços que buscam expandir os negócios em âmbito internacional.Segundo o instituto de pesquisas Inei, o PIB do Peru se expandiu em quase todos os setores da economia. Um dos destaques foi agricultura que apresentou crescimento de 7,75%. O cenário sucroenergético peruano oferece grandes expectativas econômicas para o País, principalmente pelos investimentos, modernização e privatização dos engenhos por grandes grupos do setor. O diretor executivo do Apla, Flavio Castelar, conferiu in loco as novas possibilidades de negócios no Peru e, com base nas reformas em dez engenhos, três novos projetos para produção de etanol em andamento e outros dois em estudo, “o panorama local no país aponta uma expectativa de investimentos superior a 700 milhões de dólares no setor sucroalcooleiro nos próximos quatros anos”. Outro ponto em destaque para os negócios Brasil-Peru é a recém-inaugurada Rodovia Interoceânica, que liga a capital do Acre, Rio Branco, às cidades portuárias de San Juan de Marcona, Matarani e Illo, no Peru, passando pela Bolívia.O cenário favorável para negócios entre os países torna o Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy uma ferramenta imprescindível para a ampliação do setor sucroaenergético tanto no Brasil, quanto no Peru.Na visita à cidade, Flavio Castelar destacou a importância da província de Chiclayo, localizada na região de Lambayeque, para o setor “Esta região está começando a crescer e está em uma localização logística e estratégica privilegiada para recebermos os empresários vindos de todo o Peru”. Além do apoio do governo local, o Apla e a Apex-Brasil contam com a colaboração e parceria do Ministério da Agricultura, Agrobanco, Associação Nacional dos Produtores de Cana, dos engenhos Pomalca, Tuman, Pucala e da maior companhia do setor no Peru, o Grupo Glória – que possuem engenhos no Peru, Equador e Argentina - produtor de aproximadamente 700 mil toneladas de açúcar por ano.Fonte: Da Redação